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PF desarticula grupo criminoso suspeito de fraudar agências bancárias em João Monlevade

Suspeitos usavam documentos falsos para sacar FGTS e fazer empréstimos em Monlevade e outros municípios mineiros

Atualizado em 20/11/2025 às 23:11, por Kinderlly Brandão.

A foto mostra dois agentes da Polícia Federal de costas, executando uma operação contra fraudes bancárias.

Foto: arquivo/PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou na última terça-feira (18) as operações Quimera e Hidra para desarticular um grupo criminoso especializado na falsificação de documentos e fraudes bancárias. Os crimes aconteceram presencialmente em João Monlevade, Montes Claros, Francisco Sá, Janaúba, Bocaiuva, e Pirapora. Os golpes tinham como alvo a Caixa Econômica Federal e outras instituições financeiras. 

Segundo as investigações, o grupo utilizava documentos de identidade falsificados contendo dados de pessoas reais para abrir contas, obter empréstimos, contratar cartões de crédito e realizar saques irregulares de FGTS. Parte dos valores ilícitos era distribuída entre contas de terceiros para ocultar a origem dos recursos. Existem indícios dos crimes de estelionato majorado, associação criminosa e uso de documento falso.

Os investigados se deslocavam do Estado de Goiás para as cidades mineiras, onde efetuavam os golpes nas agências bancárias. 

A Operação Quimera cumpriu três mandados de busca e apreensão nas cidades de Luziânia/GO e Valparaíso de Goiás/GO, visando colher novos elementos que auxiliem na identificação de integrantes da organização e no aprofundamento das provas já produzidas.

Já a Operação Hidra previa quatro mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão em Valparaíso de Goiás/GO e Brasília/DF, além do sequestro de valores que somam quase R$ 1,4 milhão. Duas pessoas foram presas.

A análise de movimentações financeiras, registros bancários, laudos periciais e outros elementos obtidos ao longo da investigação revelou que o grupo atuava de forma estruturada, com divisão de tarefas e alto grau de especialização. 

A PF apreendeu aparelhos eletrônicos e veículos durante as operações. O material será analisado pela PF, que continua com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e entender a atuação da organização criminosa.